quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pipocando na web - participando com Botoezinhos

Hoje quero participar do "Pipocando na web" do blog Botoezinhos da querida amiga Rita!

São as famosas perguntinhas... Nossa quem nunca respondeu questionário de 100 perguntas no caderno na escola??? Eu amava, acho que isso aqui é um versão moderna e sucinta rsr Vamos lá:


  • 4 trabalhos que você já teve:
 
1- Recepcionista de agência de propaganda, já com uns 20 e poucos anos
2- Assistente de locação em Administradora de imóveis
3- Telefonista de uma agência Varing (sustentou meu cursinho)
4- Auxiliar de sala de educação infantil (depois virei prof de educação infantil e depois de ensino fundamental I)

  • 4 filmes que você pode ver de novo e de novo:
 1- Em Busca da Terra do Nunca
2- Coração Valente
3- Ducks (The Mighty Ducks 1, 2, 3)
4- Free Willy

Tá sou saudosista rsrsrrs Tem tantos filmes maravilhosos, que eu poderia ver trocentas vezes sem enjoar, mas esses aí são especiais por alguma razão... uns são muito inspiradores e outros simplesmente marcaram!

 4 lugares em que você viveu:
1-São Paulo

Esse é fail, porque nunca morei fora do meu estado natal... As vezes até desejo ir para outro lugar, as vezes acho que não saio de São Paulo nunca mais rsrsr

  • 4 comidas favoritas:
1- Panquecas2- Risotos
3- Macarrão ao pesto
4- Comida japonesa

  •  4 coisas que você carrega na sua bolsa:
1- Celular
2- Carteira
3- Caneta e papel (odeio ter que anotar algo e não ter onde, mesmo tendo como usar o cel, não gosto, aff nunca me acostumei com isso, preciso escrever)
4- Creme para as mãos

Minha bolsa é um verdadeiro alforje, tem tanta coisa que dá medo! Preciso urgente fazer uma limpa e aprender a carregar o mínimo... muito peso!

  • 4 manias que você tem:

1- Separar e lavar a louca por tamanho e ordem de ocupação no escorredor, além de lavar peças da mesma família (só pratos, só talheres, só copos...)

2- Chegar em casa e ficar descalça, adoro! Principalmente no calor

3- Dar tchau e beijar cada gato quando saio e repetir o processo quando chego em casa

4-  Comprar livros! Amo ler, não leio tudo o que compro (falta tempo, óbvio) Mas sempre que dá compro livros, pra mim, pra Lara, pro Wil... E tenho ciúmes deles!

Rita Adorei!
beijos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Reality show com bebês? E tudo o que você precisava saber sobre desmame de um NÃO profissional no assunto...

Desculpem o texto meio atrapalhado e cheio de energia raivosa (rsr). Eu o tirei do meu face e copiei para cá, por quero fazer eco naquilo que tenho lido sobre o infeliz programa da Ana Maria Braga e o Reality Show com bebê... BIzarro!

To chocada com a programinha de m$#@ da Ana Maria Braga que colocou um cara "educador" (de m$#@ por sinal) falando que tem 4 marcos de desenvolvimento do bb e que o desmame vem antes do falar??????

Que raio é isso????

Esse cara não conhec
e as orientação alimentares da OMS???

Pra ele é assim, andou é sinal que o desmame pode vir em seguida...

Pra ele "crescer" - como se desmamar fosse fazer de seu filho um crescidinho - é necessário desmamar. Alguém pergunta pra ele onde está a função cerebral de amadurecimento biológico nisso,por favor?

Para ele a única conecção que o bebê consegue estabelecer com a mãe, mesmo crescido, seria pela amamentação, por isso ele precisa do desmame para dar este passo além. Então se eu amamentar minha filha até 5 anos ela continuará, mentalmente impossibilidade de desenvolver outras maneiras de se conectar a mim? Jura mesmo que ele acredita nisso?

Sabe o mais triste? Um troço desse é veiculado num rede nacional de alta visibilidade como verdade absoluta. As pobres das mães simplesmente fecham os olhos e seguem... E quantos e quantos bebês não sofrem por isso?

Uma coisa a escolha pessoal de cada uma, movimentada seja lá por qual razão, outra coisa é essa manipulação de ideias e modo de vida! Ahhhh pelo amor hein!

Recadinho: o desmame natural acontece SIM! Ele é tranquilo e feliz quando respeitamos as necessidades dos BEBÊS e não a nossa! Mãe e filho precisam ser felizes? Claro! Mas tem um único detalhe, você, mãe, é crescida, dona de si e conhecedora de tudo o que a rodeia, seu filhinho ainda não! Pra ele o único recado que ele recebe num desmame radical como o sugerido pelo "educador" é "pq minha mãe está fazendo isso comigo?"

Tenham paciência, a natureza é sábia e relação sadia entre mãe e filho resulta num desmame feliz!

PS: há situações bem peculiares, que merecem atenção diferenciada, mas sabemos que estas são minoria correto? Exceção, e como exceção deve ser tratada assim!

A


Agora segue o link do posto mais detalhado sobre o assunto:

Precisamos nos fazer ouvir, fazer eco e acabar com estas coisas estapafúrdias que ocorrem a torto e a direito...

E faço um apelo as mães e pais, por favor, se informem em fontes decentes, pesquisem, ponderem, usem sua intuição... Criar filhos não é simples, realmente, mas delegar a outros sua função, ou escolher caminhos muito mais fáceis, sem tantos sacrifícios é um preço muito caro... Antes fosse um preço que cada um de vocês pagassem, mas no fim quem paga são os filhos! Sabe, aqueles que não pediram para existir? Aqueles que foram desejados? Pois então, esses mesmos...

O mercado, o capitalismo não está interessado no seu bem estar e na sua felicidade, eles estão preocupados com o bolso deles e os pais atarefados, as mulheres ditas modernas se tornaram alvo fácil fácil para eles... E sabe de uma coisa? Eles estão de parabéns! (só que não!)

Beijos
hoje tristes e indignados

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Violência obstétrica - A voz das brasileiras!

Hoje é uma postagem especial!

Participei de uma pesquisa de âmbito nacional cooperando para a coleta de dados sobre a violência obstétrica que muitas brasileiras sofrem quando vão dar a luz aos seus bebês. É uma realidade tão triste do nosso país que está mais do que na hora de dar um basta! Porque os profissionais que estão ali justamente para dar apoio, informação são os primeiros a coagir, maltratar, punir e ironizar estas mulheres...

Como? Porque? É o que todas gostaríamos de saber...

Com que direito, por exemplo, uma enfermeira vira em tom de piada e deboche para uma recém-mãe na alta do hospital e diz "até ano que vem mãezinha"? Quem é ela pra sugerir que ela dali um ano estará com outro filho nos braços? E se for, o que ela tem a ver com isso?! Faz parte das designações do trabalho dela este tipo de comentário? Isso não é invenção, é real!

Ao assistir ao vídeo fiquei muito emocionada... Cada história... que me faz pensar o que passa na cabeça de um "profissional" da saúde para tratar as mulher, num momento destes, assim?!

Tire um tempo e ASSISTA ao vídeo!



Eu nem imaginava, mas sofri mais violências do que eu imaginava...

Eu tive a sorte de conhecer o modelo obstétrico brasileiro ainda grávida. Pude aprender muitas coisas, ficar atenta a outras... Mas hoje vejo que ainda havia ingenuidade em mim...

Eu sofri sim violência obstétrica, e aqui vai meu relato:

Durante o pré-natal, ao deixar meu médico ciente de que eu queria parto normal, e ao ele me dizer que faria sim "se tudo estivesse ok", perguntei sobre a episiotomia e ele sem dizer nada primeiro pegou um livro de medicina da gaveta da mesa, acertadamente abriu numa página onde havia desenho de diferentes graus de laceração do períneo por conta do não uso da episiotomia... Eu olhei aquilo com certo desdém, sabia que aquilo não era daquela forma. Que eram dados que não foram baseados em pesquisas científicas, em fatos e sim num cara a trocentos anos atrás que concluiu que era daquele jeito e fizeram DESENHOS para ilustrar o que poderia ocorrer. Disse que tudo bem , que podia lacerar, mas não queria que cortasse. O médico ainda tentou me persuadir, e por fim, sem eu ceder, falou, tudo bem, você que sabe, não posso garantir que não te aconteça nada... Com aquela cara, sabe, de quem quer dizer "se você quer se ferrar..."

A seguinte foi numa outra consulta médica, com outro GO que ao me perguntar sobre o parto normal que eu estava dizendo querer, me perguntou sobre a anestesia e eu disse que não queria. Ele disse bem assim: "isto você tem que avaliar bem, porque vocês dizem que não querem e depois não vai dar mesmo. Ou eu deixo o anestesista lá ou depois não dá pra chamar não!" Bom quer dizer que se houvesse uma emergência e precisasse de uma cesária ela seria feita a sangue frio? Coerção!

A próxima foi no hospital. Na sala do pronto socorro conversando com o médico e explicando minha decisão por um PN ele tentou de todas as formas que tinha me dissuadir de tentar um. Ao rebater todas suas possíveis e mentirosas indicações para uma cesária naquele momento ele fez o que foi certeiro. Começou a contar histórias de bebês que haviam morrido porque, segundo ele, as mães insistiram muito num PN! Falava coisas do tipo "ah eu fiquei lá, como a mãe queria né, mas não deveria ter aceitado, uma hora fiz um exame de toque e os cabelinhos do bebê já saíram na minha mãe, ele já estava morto... Mas você quem sabe... tem esses riscos aí..."

A quarta violência sofrida foi durante o preenchimento da ficha pela enfermeira chefe. Eu estava sem exames (que nunca me disseram que era necessário levar quando a hora chegasse, apenas o cartão da grávida) e meu cartão de grávida estava incompleto, pois passei por vários GOs e sempre fiquei com vergonha de dar o mesmo cartão para todos... Estava com o mais recente e a enfermeira sugeriu que meu marido fosse buscar os exames para ela ter certeza do que eu estava falando era verdade. Não queria acreditar nas minhas respostas, até que eu, já muito nervosa e irritada com a postura dela, fui grossa e estúpida, daí ela parou um pouco e escutou o que eu tinha pra falar.

A quinta violência sofrida foi na hora da anestesia. Durante a admissão eu já havia informado do meu medo a respeito daquele momento. Ao chegar no CC não me apresentaram o anestesista, ao me colocarem sentada eu imediatamente pedi para me avisarem quando o procedimento começasse porque eu estava tendo contração e não queria a anestesia no momento de uma, queria ser avisada para me preparar... Daí sem mais nem menos me jogam algo nas costas, eu desavisada retraio o corpo instintivamente e me seguram com mais força e começam duas enfermeiras a falar ao mesmo tempo "não, não faz isso não, relaxa" COMO??? Alguém explica como uma pessoa assustada, sem saber o que vai acontecer relaxa??? Entrei em pânico, e acredito que para acabar logo com a coisa já começam a dar a anestesia sem eu ser avisada nem nada... 1, 2, 3, 4, 5 vezes. CINCO picadas, CINCO forçadas na coluna, repuxões de um lado da perna, do outro também e NINGUÉM FALAVA COMIGO! Eu estava aterrorizada, gritando, chorando, desesperada achando que aquelas sensações iriam me aleijar! E o médico sentado a uns 3 metros de distância, braços cruzados, pernas cruzados, placidamente me falando "se você tivesse um aparto normal também levaria anestesia" Como se dissesse que não precisava aquele escândalo, aquilo aconteceria de qualquer maneira!

A sexta foi ter ficado amarrada a mesa, coisa completamente desnecessária.

A sétima foi minha filha não ser mostrada para mim, não falarem comigo dando informações sobre a condição que ela havia nascido. Não me deixaram pegá-la e nem pude amamentar na primeira hora. Só vi seu rostinho e nem consegui beijá-la. A levaram e nem disseram para onde, eu só falava para meu merido ficar com ela, ir atrás dela!

A oitava foram os médicos indecoroso falando a respeito de erro médico enquanto me fechavam. Erros com colegas ginecologistas, tais como gaze deixada no útero, agulha esquecida e etc... Eu ali aberta escutando tudo isso,

A nona foi ter ficado sozinha diversas vezes neste período de finalização sem ninguém falar comigo ou dizer o que  aconteceria em seguida.

A décima foi a bebê presa dentro do berçário pq as roupinhas não haviam chegado e negaram mandá-la para o quarto com o cobertor do hospital, nos negando o contato imediato após o nascimento.

A décima primeira foi a falta de explicações quanto ao estado da minha filha. Recebia recados pelas técnicas de enfermagem que nada sabiam explicar enquanto que a pediatra não se dava o trabalho de ir até o quarto explicar NADA. Só conseguimos alguma coisa depois de exigir e um pequeno piti para ela aparecer laaaaaáa depois do plantão!!!

A décima segunda foi a negação do meu sofrimento físico pós cirurgia. Ninguém acreditava que eu estava sentindo o tanto de dor que eu dizia... Nada foi feito para melhorar a não ser analgésicos comuns e nada mais! Recebi alta com 2 dias de cirurgia sem condição NENHUMA de voltar para casa. Mas mesmo assim "te vira minha filha"!

A décima terceira (e a gota d'água) foi, ao ir embora, cruzar com o clinico geral do PS e escutar dele que eu tinha tomado a decisão certa, melhor, pq assim eu não prejudicava nada lá embaixo, ficava com tudo inteiro sem precisar de uma cirurgia para consertar!!!!!!!!!

Eu já escrevi muito...

Que quiser saber informações a respeito da pesquisa e tudo mais no blog Cientista Que Virou Mãe você encontra muitas informações!

Mas sabe o que é o mais duro de tudo? É que somos nós mulheres que precisamos ficar de olhos abertos, desconfiadas, quando o sistema de saúde deveria nos dar aporte e confiança... Hoje confiar em quem? Em quase ninguém!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 coisas que não se dizem a uma mãe que fica em casa

É no mínimo hilário este texto.

Foi compartilhado no face de uma amiga e resolvi compartilhá-lo aqui.

Já ouvi MUITAS destas coisas e em algumas  delas quis responder exatamente o que está aí como resposta rsrsr.

O post é originalmente daqui http://potencialgestante.com.br/coisas-que-nao-se-dizem-a-uma-mae-em-casa/


"Trabalhei durante 37 semanas de gestação. com 37 semanas e 1 dia meu filho nasceu e eu não voltei. nunca mais.
hoje trabalho de outras maneiras. tiro uma graninha eventual, mas o meu principal trabalho é cuidar do filho (da casa, nem tanto).
e posso falar: dá um trabalho do cão! só quem fica ou já ficou com os pequenos em casa sabe.
mas mesmo assim sempre tem gente pra soltar célebres frases como algumas das mencionadas abaixo.
nos dias de bom humor a gente releva, dá um sorrisinho, faz uma piada.
mas tem dias que dá vontade de responder mais ou menos assim:
    1. “mas você  fica em casa com ele? não trabalha não?”
      é. não trabalho. fico em casa o dia inteiro babando e rolando no chão atrás do meu filho sem fazer mais nada da vida.
    2. ” depois você não vai se sentir frustrada por não ter seguido uma carreira? o que você vai fazer quando eles crescerem?chorar compulsivamente até virem os netos. afinal, a única coisa que sei fazer é cuidar de menino e o único jeito possível de se trabalhar é trancafiado em um escritório o dia inteiro.
    3. “você não vai mandar ele pra escola agora não?”ué, ele já vai pra escola desde os 3 meses de idade, não sabia? na verdade eu parei de trabalhar só pra me dar umas férias prolongadas e o filho foi um ótimo pretexto pra isso.
    4. “e você não sente saudade de conversar com outros adultos?”morro de saudades. afinal, o meu círculo social sempre se resumiu apenas ao meu ambiente de trabalho.
    5. “ah! prefiro trabalhar. melhor que ficar pedindo dinheiro pro marido até pra comprar calcinha.”eu também não peço dinheiro pra nada. desde que eu larguei o emprego pra cuidar do filho, ando pelada pela casa e deixo pra usar as poucas roupas que me restaram para sair na rua. coisa que eu faço pouquíssimo também.
    6. “oi, amor. to cansado. trabalhei o dia inteiro. e você, fez alguma coisa hoje?” nada, marido. não fiz nadica de nada. to sussa, relax! é como se tivesse passado o dia num spa.
    7. “mas não dá muito trabalho?”decida-se. uma hora você acha que eu não faço nada. e agora vem me perguntar se dá trabalho?
    8. “olha, é melhor você arrumar um emprego logo. a gente não sabe o dia de amanhã. e os homens mudam depois que os filhos nascem.”por quê? seu marido te largou e você achando que o meu vai fazer o mesmo?
    9. “mas aí seu filho vai ficar muito apegado a você.”tá. e você quer o quê? se eu deixar meu filho numa creche e for trabalhar, você vai virar pra mim, falar “tadiiiinho” e dizer que ele vai se apegar mais à professora que a mim.
    10. “coitada de você. deve ser muito solitária.”pra falar a verdade, eu nunca tive uma vida social tão ativa desde que o meu filho nasceu. quem me dera se eu pudesse ser um pouco solitária de vez em quando. até porque, com filhos, além da companhia intensa deles, nunca falta gente pra conversar comigo. principalmente gente chata como você. 
em breve: coisas que não se dizem a um pai."

Bom, não?!

Beijos





segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desfralde

Eu fiquei tão feliz, mas tão feliz com o desfecho do desfralde que vou relatar!!! Aconteceu mês passado.

A Lara nunca fez muita questão de ficar sem fralda. E por isso eu achava que ela ia demorar MUITO para desfraldar ainda. Tanto foi que comprei duas fraldas de pano importadas, que iam demorar um pouco a chegar porque sabia que daria tempo suficiente para usar.

Lara já estava pronta. Sabia pedir, sabia se vestir sozinha, já tinha uns horários mais ou menos regulares, então poderia iniciar o desfralde.

Mas confesso que a ideia de ficar atrás o tempo todo, de ficar secando xixi pela casa, colchão, sofá e onde mais pudesse acontecer me dava preguiça de começar.

Então comecei a perguntar mais vezes se ela queria usar o banheiro e ela sempre recusava. COcô então nem queria que eu tirasse, queria ficar com a fralda... As vezes era na marra (vai entender, Freud deve explicar).

Um belo dia visitando a doceria de uma amiga que tem filho na mesma idade da Lara ela perguntou das fraldas, falei como andávamos e ela na mesma. Até falei que achava que a Lara ia demorar, que eu já tinha desencanado de desfralde, e tinha mesmo. Fechei os ouvidos para que o povo fala e segui na minha vidinha rsrs.

Dois dias depois eu estava no banheiro e ela pediu para usar, que queria fazer cocô. Segurou até eu ajeitar o  redutor e coloquei ela. E ela fez tudo o que precisava, sem cerimônia nenhuma. Fizemos muita festa, beijei, abracei, parabenizei! E ela ficou muito feliz e orgulhosa. Daquele dia em diante não quis mais a fralda.

Nos dois dias seguintes ela deixou escapar 3 vezes, acho que tinha esquecido que estava sem. Daí foi uma semana lisinha, sem nenhum escape, pedindo bonitinha para usar o banheiro. Ficou uns dias com intestino preso por conta da mudança acredito.

Uma semana depois do feito ela começou a acordar a noite choramingando, e eu achando que ela tinha despertado ou tido um sonho ruim, quando atinei que podia ser xixi. Coloquei ela no vaso e ela fez, e voltou a dormir imediatamente. Ai que coisa mais linda... Naturalmente ela se adaptou àquilo.

Ainda fiquei com receio de escapar e continuei a colocar fralda para dormir. Na semana seguinte ela não deixou colocar e desde então SEM NENHUMA FRALDA. 100% desfraldada!

Eu fiquei tão, mas tão feliz com a facilidade que foi tudo, que estou imensamente agradecida a Deus por isso!

Parece que foi mais um sinalzinho que o 2º bebê está mais próximo de vir... Porque eu dizia que queria o 2º só com a primeira desfraldada e frequentando escola. As coisas estão acontecendo heheh

Hoje olhando em retrospecto tenho certeza que a paciência em esperar o momento dela de verdade, independente de prontidão física e verbal, foi um dos grandes motivo do sucesso... Sem pressão, e sem pressa. Deus tudo muito certo!

Feliz, feliz, feliz!

Beijos

Voltando, de novo

Este cantinho estava abandonado... o real sentido da palavra. Mas estou tomando novo gás, querendo escrever sobre algumas coisas, por isso bora renovar tudo por aqui, mas nem tanto...

Mudando o layout já vai dar uma nova cara a tudo. E quando eu procurava uma nova cara para este espaço fui me dando conta de como eu mudei nos últimos anos... Como a maternidade muda  agente, o amadurecimento e etc... Fui lembrando de como gostava das coisas, de como queria agora. Tudo bem diferente.

Dia destes vendo imagens vi uma combinação de cores para uma festa que me apaixonei. Na época do casamento eu jamais pensaria em algo como aquilo, mas hoje, faria exatamente como aquele!

Então sim, me dei conta que eu mudei MUITO! A minha essência é a mesma, mas minhas opções, gostos e escolhas, mudaram bastante.

Isso é bom né? A vida e o ser humano são altamente multáveis e plásticos e eu não poderia ser diferente.

Estou adorando me re-conhecer (me conhecer de novo), descobrir novos gostos e caminhos... Tenho certeza que toda mudança de dentro para fora é positiva e traz benefícios...

Bora escrever de novo!