domingo, 18 de setembro de 2011

Parto domiciliar: quando o risco não é necessário

Olá a todas!

Hoje vi uma reportagem da revista Veja, que eu já estava esperando um tempinho para aparecer, pois soube, por uma lista que participo, que a mesma sairia e já sabíamos o tom que a reportagem teria...

Não deu outra! Ela é literalmente tendenciosa, não tem argumentos necessários, não usa de informações dos dois lados e com certeza só entrevistou médicos contrários a prática do parto domiciliar - que são a maioria.

Em tempo, é bom aqui esclarecer minha revolta e minha briga. EU acredito no parto domiciliar, acompanhado devidamente, seja por parteira ou obstetra, com neonatologista e com um plano B traçado, combinado e bem estruturado (desta forma quase nada pode dar errado). Mas também acredito no parto hospitalar, desde que este seja verdadeiramente humanizado, sem desrespeito a mulher que está em trabalho de parto, nem ao bebê que nasce. E sim sou totalmente CONTRA as CESÁREAS eletivas ou desnecessárias. Mas cada macaco no seu galho!

Segue agora partes da reportagem que mais me saltaram aos olhos e que coloco aqui para rebatê-las, não somente como mulher, mas como mulher que foi grávida, passou pela tentativa do parto domiciliar, entrou no sistema do hospital e foi verdadeiramente atropelada por ele! É claro que muitas mulheres que leiam isso poderão dizer que eu sou louca e que não foi nada disso que aconteceu com elas, e eu respeitosamente vou lhes responder que provavelmente você não ficou a mercê do sistema porque estava muito bem acompanhada por médicos humanizados; que você preferiu a cesárea e tudo saiu conforme planejado (impossível ser o contrário, você estAVA a favor da maré!); ou que você é uma puta sortuda!!!

Vamos lá:


“É regra que, dadas as condições, não faz mais sentido realizar um parto dentro casa, sujeito a problemas com consequências potencialmente desastrosas que poderiam ser resolvidas em um hospital.”
Tá até pode até acontecer, mas você também correr riscos no hospitais, tanto quanto em casa, com uma ligeira diferença, diferença essa que o profissional que estiver atendendo em casa será capaz de observar com certa antecedência, aliás, somente partos de baixo risco são feitos em domicílio, caso contrário, só no hospital. Além disto o que fazer se você sabe que indo para um hospital terá um atendimento muito pior do que ter em casa um médico(a)/parteira e neonatologista todinho para você?! Sabendo que terá todo acompanhamento pessoal que NUNCA teria no hospital!

"Regra, no entanto, que algumas mulheres moradoras de grandes centros urbanos, com todas as condições de usufruir desses avanços da medicina, questionam e ignoram. Essas mulheres defendem o parto à moda antiga, dentro de casa.”
1º faz parecer que o parto domiciliar é um capricho, e não é! Se quem fez a reportagem tivesse tido o privilégio de conversar com mulheres que preferiram parir em casa, entenderia os reais motivo... A TV, a mídia, as famosas fizeram assim parecer, querendo ou não. Mas eu lhes digo, não é um capricho, é a busca pelo melhor, pelo respeito! 2º O que estas mulheres defendem é o respeito pelo direito de escolher as vias de parto e assim ter um profissional ao seu lado que possa lhe orientar e ajudar quando os planos forem frustrados e for NECESSÁRIA uma intervenção, como isso NUNCA acontece nos hospitais as mulheres estão buscando espaços onde este respeito aconteça e desta maneira se sintam seguras por que sabem que se seu médico lhes disser que não dá mais, é porque realmente não dá!

"Com toda a estrutura disponível, considero o parto em casa um retrocesso. A bandeira que precisa ser levantada é a da garantia de hospitais de ponta, cada vez mais preparados para atender à gestante", diz Vera Fonseca, da Comissão para o Parto Normal do CFM e secretária executiva adjunta da Febrasgo."
CONCORDO sobre a bandeira!!! Antes de tudo muito deve ser feito para se conseguir este atendimento humanizado que procuramos. Também é necessário ensinar os novos médicos a fazerem parto vaginal, que episiotomia não é necessária como rotina, nem a tricotomia, nem a lavagem! Além disso é preciso ter liberdade de agir, de parir. É preciso ensinar as enfermeiras e médicos que gritos, gemidos e etc faz parto do processo do trabalho de parto e que se uma mulher escolhe passar por isso ela não é louca ou coisa parecida, é a ESCOLHA dela, ela tem suas razões (que são muitas na real, mas não cabe a este post), é preciso uma mudança radical na mentalidade médica e hospitalar para que os mesmos consigam atender as reais necessidades de mulher que deseja parir naturalmente.

"Assumir riscos alegando uma medicina humanizada é uma involução. A medicina bem feita vai da relação entre médico, gestante e equipe envolvida. E é desse relacionamento que se dá a humanização do parto", diz.
Esta relação não existe na realidade na maioria dos casos – salvo as pessoas que tem privilégio de bancar sua equipe completa dentro da sala de parto. Desta forma a revista faz alusão a uma minoria da população. Por um acaso ninguém aqui conhece a história de alguém que teve seus filhos em hospital público que contou as barbaridades que as enfermeiras, técnicas e etc dizem as mulheres em trabalho de parto??? Eu escutei isso dentro da minha família, eu fugi de um hospital público como o diabo foge da cruz, mesmo sabendo que minhas chances de parto normal lá eram maiores! Aqui, estes entrevistados não dizem que esta tal relação é unilateral né? Quer dizer, o médico impõe, veladas ou não, suas vontades e opinião particular e a gestante vai sendo levada pela maré até o dia em que é sentenciada a cesárea , na maioria dos casos, ou mesmo a um parto normal que de humanizado não tem nada.

"É ela quem escolhe a posição em que deseja dar à luz ou mesmo se quer ou não tomar anestesia no parto normal. Cada vez mais estamos nos preparando para que a mulher tenha voz ativa."
Isso aqui é a maior MENTIRA do mundo!!! Só consegue escolher a posição do parto aquelas que tem acesso as salas de LDR e mesmo assim não desta forma como colocam não! Eu conheci mulheres que aceitaram anestesia de tanto a enfermeira perturbar o trabalho de parto, ela já estava tão de saco cheio daquela mulher invadindo o espaço dela que aceitou para acabar com a história de uma vez por todas... E quantas outras mulheres também não aceitam uma cesárea, uma intervenção, para “acabar de vez com a história” e ter paz? Isso ninguém fala...

Em sequência a resvista mostra os pontos de vista das duas opções... vamos ver que se fala:

Conforto
Em casa: Segundo as defensoras do parto domiciliar, existe maior conforto em se dar à luz em casa, onde o ambiente é familiar e é possível ter parentes ao redor.

No hospital: A presença de familiares também é permitida dentro dos hospitais, em número limitado. Em algumas instituições já existem quartos adaptados para o parto. Nesses lugares, a decoração é pensada para que o ambiente se assemelhe a um quarto domiciliar. “Antigamente a única opção era ir para uma sala cirúrgica, dessas que se vê na televisão. Mas hoje já existe o que chamamos de labor delivery room, uma sala própria onde ela fica do início do trabalho de parto até depois de dar à luz”, diz Antonio Julio de Sales Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina.
É MENTIRA dizer que familiares são permitidos dentro dos hospitais, é quase um absurdo dizer isso. Qualque mulher que tenha tido ou tentado ter seu filho de parto normal sabe que só 1 acompanhante é permito e mesmo assim, mesmo com a lei, muitas ainda tem que brigar para ter seu direito, de ter o pai ou outro acompanhante, junto todo o processo como a lei permite que tenha, trabalho de parto, parto e pós-parto acompanhada!!! Realmente as salas lembram um quarto, mas isso não quer dizer que a mulher esteja a vontade para permitir que seu corpo dê a luz.

Ponto para o parto domiciliar, conforto total, limite ou não de acompanhantes ao gosto da parturiente.

Parto
Em casa: Quando dá à luz em casa, a mulher tem total liberdade para escolher a posição em que quer ter seu filho. Como não há limitação estrutural do hospital, ela é livre para decidir entre dentro da água, de cócoras, de lado ou deitada.
No hospital: Quanto mais especializado em parto o hospital, mais infraestrutura ele terá. Isso significa que maternidades, por exemplo, já possuem estrutura suficiente para que a mulher consiga escolher como quer dar à luz. Há desde camas adaptadas para diversas posições, como banheiras em tamanhos adequados para que o obstetra consiga trabalhar.

Bom aqui há dois erros, um deles é o “obstetra trabalhar”, isso já mostra no que o médico que deu esta opinião pensa. Pensa que ele é que faz o parto e não a mulher, por conseqüência ele deve acreditar na anestesia, na episiotomia, porque se não, ele nem tem o que fazer num parto não é mesmo??? Outro erro é dizer que dá para fazer de tudo, MENTIRA. Diz que quanto mais estrutura um hospital tem para parto mais possibilidades... bem, alguém aqui duvida da estrutura da Maternidade Pró Matre??? Pois então, eles tem uma LDR (Labor Delivery Room), mas a banheira não serve para dar a luz, é só para relaxamento da parturiente... (aff pra que ter então, se é para relaxar, um chuveiro dava conta!!!) o mesmo acontece com a maternidade e as salas de LDR do Albert Einstein.

Ponto para o parto domiciliar e meio pontinho para o hospital, se ele tiver verdadeiramente atendimento humanizado.

Infecção
Em casa: Com o parto feito em casa, tanto a mulher quanto o bebê correm menos riscos de infecções hospitalares.
No hospital: Apesar de evitar complicações típicas do ambiente hospitalar, a exemplo das infecções, o parto em casa pode trazer uma série de outras complicações para mãe e bebê. Entre elas estão: retenção placentária, ruptura uterina ou de colo, atonia uterina, laceração de partes frágeis do corpo, além da falta de oxigenação para o bebê.

Bom aqui é tão ridículo o comentário que eles nem tem o que falar... preste atenção para o rebate no parto hospitalar... Nem sequer falam das infecções, mas sim sobre intercorrências do parto, isso porque neste caso não há o que dizer, em casa praticamente não se corre risco de infecção, ao contrário de um hospital, por mais controle que ele tenha ele sempre apresenta tais riscos!

Ponto, sem sombra de dúvidas, para o parto domiciliar!!!

Medicamento
Em casa: Com o menor uso de medicamentos e de intervenções consideradas desnecessárias, a mulher poderia ainda ter mais controle e uma participação mais ativa no processo do parto, além de ter uma recuperação física mais rápida.
No hospital: “Nada é feito de maneira obrigatória, a mulher toma anestesia somente quando autoriza ou a solicita”, diz Eduardo Souza, obstetra e coordenador científico de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Luiz. De acordo com o especialista, a gestante pode ainda optar pela presença de doulas, acompanhantes especializadas em técnicas não-medicamentosas para o controle da dor.


Aqui é até ridículo o Dr. Eduardo Souza dizer que a mulher toma anestesia só quando autoriza ou pede, até porque num ambiente hospitalar NADA pode ser realizado sem consentimento do paciente ou do responsável, portanto é muito vaga a afirmação do mesmo. Na realidade o que acontece é que infernizam tanto a vida da parturiente, ou a enchem de tantas informações errôneas ou distorcidas que a mesma aceita sem querer ou antes de tentar controlar a dor por outras vias, pois quem já foi gestante e esteve em trabalho de parto sabe que perdemos um pouco a noção da realidade, ficamos tão sensibilizadas que não raciocinamos direito... há inúmeros relatos disto na Internet, basta procurar.
Quando a mulher está segura de quem a está acompanhando, sabe que este profissional não vai enganá-la ela consegue se concentrar naquilo que deve, nas contrações, na respiração, no relaxamento, por isso o controle da dor é mais efetivo a evolução também e a necessidade de medicação (com todas as suas conseqüências, porque existem viu minha gente e muitas, desagradáveis, ninguém te diz, só diz que te ajuda, mas tem mais história aí) é desnecessária.
A presença das doulas só são aceitas nas LDR, se você não tem direito a um hospital com esta opção de sala de parto, dificilmente terá direito de ter uma doula e teu marido/companheiro/seja lá quem for te acompanhando, terá que optar por um e por outro...Portanto afirmação MENTIROSA!!! É só dar uma ligadinha nas maternidades e se informar, verá que o que digo é verdade. Eu liguei na maioria das de São Paulo e escutei com todas as letras “1 acompanhante”! Alguns hospitais diziam ter doulas lá, que na verdade são enfermeiras que te ajudam, mas mesmo assim não é uma só para você 100% do tempo!

Ponto para o parto domiciliar porque o médico não fez uma declaração correta sobre o que acontece, levando os leitores a acreditarem que serão 100% respeitados na sua escolha...


Humanização
Em casa: Longas consultas pré-natais, o acompanhamento integral e exclusivo durante o trabalho de parto (por doulas ou enfermeiras) e todo o conforto da presença de familiares e de técnicas não-medicamentosas para amenizar a dor são o principal chamariz. "Existem protocolos a serem seguidos para que o parto possa ser feito em casa, todos com base em estudos e evidências científicas", diz Kleyde Ventura, vice-presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros (Abenfo).
No hospital: “A medicina bem feita vai da relação entre médico, gestante e equipe envolvida. E é desse relacionamento que se dá a humanização do parto”, diz Silvana Maria Figueiredo Morandini, obstetra conselheira do Cremesp. De acordo com especialistas, a humanização plena de um parto inclui ainda uma preparação para que ele seja feito de maneira segura – e isso inclui o usufruto das estruturas de emergência encontradas dentro do hospital.


Ai ai ... só o fato de usarem o termo CHAMARIZ já desmerece a situação não é? A diminui! É verdade que existem protocolos para o atendimento domiciliar do parto, tanto é que eu fugi a alguns deles e fui transferida para o hospital! Não podia mais ser em casa oras!
Nunca que em consultas de 30min o médico conhecerá sua paciente decentemente, nem ficará sabendo de seus medos e etc... Um atendimento de pré-natal com um médico humanizado é super diferente... eu sei disso eu passei pelos dois. O foco do atendimento humanizado no pré-natal é a saúde e o bem estar, já no tradicional é a doença... O obstetra passa os 9 meses buscando possíveis coisas erradas... Medicando, ao invés de ao surgir um problema tratá-lo, intervir... E eu até convido você mulher, gestante que pague uma consulta particular num destes poucos médicos humanizados espalhados por aí, um tico aqui outro acolá para verem a imensa, astronômica diferença no atendimento, nisto não há o que se negar!!!
Quem se der o trabalho de procurar saber um pouco sobre que tipo de atendimento é feito nos primeiros minutos de vida a um recém-nascido e o que pode ser feito em caso de problemas verá que um parto domiciliar é muito seguro, tanto quanto num hospital, se não mais!

Minha gente há muita coisa em questão nesta reportagem... muita mesmo. É real o fato que os médicos querem a todo custo acabar com as Casas de Parto, com os partos domiciliares e etc, e não porque temem pela saúde de mãe e bebê, se assim fosse não indicariam tantas cesáreas desnecessárias, mas sim em função de perderem pacientes ou destas não abrirem mão de um parto normal – já que pesquisas mostram que a maioria prefere normal ao serem questionada, mas acabam numa cesárea, por diversas situações, necessidade, escolha, opinião do médico que não queria contestar - e desta maneira terem aquele seu ganho certo, de um monte de cesáreas agendadas garantido!

Queria saber se o CREMESP, e os conselhos regionais de uma forma geral acreditam que países desenvolvidos, como a Holanda e outros da Europa, estão praticando um retrocesso na medicina, já que grande parte dos partos lá são domiciliares, organizados pela própria rede de saúde! Se acham, então o Brasil tá um luxo de desenvolvimento não?! Hahahahahha – tem que rir pra não chorar

O discurso é lindo, mas a prática é outra, completamente diferente, quem luta e busca por um parto natural, respeitoso, sabe disto tudo!

Tenho a impressão que as mulheres que escolhem – por seus motivos – a cesárea nos acham doidas ou acham que é muito barulho para pouco, ou mesmo aquele discurso prontinho “o que vale é a saúde e o bem estar do bebê e da mãe”, mas é CLARO!!! Se não fosse óbvia esta frase nós não estaríamos lutando pelo direito de parir naturalmente (porque cá entre nós - sem desmerecer quem escolhe a cesárea, porque cada um com seus problemas, mas a verdade seja dita, é uma grande diferença para o bebê nascer de parto natural e aquele que é tirado da barriga da mãe antes mesmo de chegar a hora)!!! Por que a questão é o fato de que toda mulher que escolhe por um parto normal no Brasil com atendimento pelo plano de saúde tem cerca de 85% de chance de acabar numa cesárea desnecessária. São 85% de mulheres desrespeitadas nas suas vontades, que tiveram seus corpos mutilados (já que foi a sua revelia, mesmo tendo assinado um papel, meio que sem opção, consentindo tal coisa), seus sonhos frustrados, tudo sem a menor necessidade, isto é desrespeito! Sem falar daquelas que passam por PN e sofrem tantas intervenções, são tão desrespeitadas de inúmeras formas que acabam traumatizadas... quem não conhece uma história que se encaixa nestas situações???

O parto domiciliar nada mais é que a busca pelo parir em paz, segura, atendida devidamente, respeitada e o mais importante de tudo tendo o direito de ter seus filhos nos braços, sem necessidade de se afastar deles, sem intervenções no bebê desnecessárias, sem enfermeiras metidas a besta dando glicose ou leite artificial para seu filho recém-nascido, as vezes antes mesmo dele ter tido a oportunidade de chegar em seus seios ( e olha que muitas vezes dizem não terem dado nada, mas deram, ta lá no prontuário), TENDO O DIREITO DE FAZER O QUE ACHA MELHOR PARA SEU BEBÊ!

Eu tentei um parto domiciliar para ter o melhor para minha filha e para mim, pura e simplesmente porque vi, pesquisando, ligando e visitando os hospitais que não teria a menor condição de ser respeitada ali, já que o mesmo era minha primeira opção. Acabei num hospital, sendo desrespeitada, aterrorizada, coagida. Tive o pior para mim e para minha filha, sofri muito fisicamente, minha filha também... seu desespero ai nascer é nítido nas fotos, sua feição também não me deixa mentir... Sei que tivemos o pior porque o procedimento e intervenções que passamos foram desnecessárias naquele momento. Tudo isso por causa destes médicos que disseram que a bandeira que tem de ser levantada é do atendimento adequado! Concordo, mas que adequado é esse??? Àquele ao bolso do medico, à sua agenda, ou a quê? Difícil saber...

Se eu vou ter meu próximo bebê em casa??? Não sei dizer, acho que só saberei quando tiver um serzinho crescendo aqui dentro de novo. Mas sei dizer, com a maior certeza do universo, que só vou para um hospital se eu tiver toda a equipe humanizada escolhida por mim, num hospital que atenda parto natural, com todos os meus direitos sendo respeitados. Caso contrário, nem pensar!!!

NOSSA LUTA, EU ME INCLUO NELA, É DE TODA MULHER TER O DIREITO DE SER RESPEITADA E ATENDIDA DEVIDAMENTE. Pois hoje em dia, só é respeitada quem escolhe a cesárea!

O verdadeiro título que a reportagem deveria ter, de acordo com a realidade do atendimento ao nascimento não cirúrgico no Brasil, seria:

PARTO DOMICILIAR: É NECESSÁRIO!

Beijos revoltados!

O link da reportagem é este aqui

Um comentário:

Line Sena disse...

Oi Pâmela!

Li tudinho...
É impressionante como distorcem as informações, não é mesmo?!
Mas eles são especialistas, pois fazem isso com as gestantes todos os dias! rs

Beijocas!